Gosto de pensar que podemos ter um espaço aberto para falarmos sobre diversos temas. Com uma xícara de café na mão, em um ambiente acolhedor, podemos conversar sem medo de julgamentos, sem medo de sermos felizes. 

Na verdade, um espaço no qual nos sintamos tranquilas para expormos nossas dores, angústias, medos, sonhos, tristezas. Quando comecei a escrever sobre a endometriose aqui no Blog da Acalentar, meu intuito era explicar sobre a doença, trazer as novidades do meio acadêmico e, de alguma forma, poder ajudar as mulheres com endometriose. 

Para mim, falar sobre uma doença como a endometriose, requer cautela e muita empatia. Pois nós não sabemos o que se passa dentro de cada mulher portadora desta doença.

 

~ Como acolher a quem precisa, se não sei realmente como ela está?

A endometriose é uma condição médica crônica em que o tecido semelhante ao revestimento interno do útero, chamado endométrio, cresce fora do útero. Normalmente, o endométrio é expelido durante a menstruação, mas, no caso de endometriose, o tecido endometrial se implanta e cresce em outras áreas do corpo, como os ovários, trompas de Falópio, peritônio (membrana que reveste a cavidade abdominal) e outros órgãos da região pélvica.

Essa doença afeta cerca de 176 milhões de meninas e mulheres em todo mundo, de acordo com a OMS. E no Brasil são mais de 7 milhões de casos.

Mas fora do universo feminino existe uma população de pessoas transexuais que também tem suas vidas afetadas pela endometriose diariamente e, além de não serem alvos de pesquisa são eliminados da comunidade global de portadores de endometriose.


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